Uma voz, que não é a minha, não sai da minha cabeça
Aquela que ouvi quando entreguei meu baú com ouro e prata
Aquela que dizia, sem cessar, sempre a mesma coisa
Um "Te quero", que durante muito tempo ainda hei de ouvir
Não consigo esquecer o que, infelizmente, fiz
Destorci tuas palavras, iludindo-me
Era sempre eu quem falava a mim mesmo
Depois de entregar meu tesouro
Que há tanto tempo eu guardava
E é por isso que hoje me vejo aos teus pés, rendido
Como um súdito, submisso e sem escapatória
Então, toma-me como teu, sem nenhum medo
E dá-me em troca um sorriso, apenas
De qualquer forma, mas que seja um sorriso
E terei minha vida ganha e salva
terça-feira, 11 de maio de 2010
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que lindo!
ResponderExcluirme lembra ilusões antigas
bola pra frente.
vou te processar. quem te deu esse direito de traduzir minha vida em poema, hein?
ResponderExcluirmeu coração tá em 985919 pedaços. coisa mais linda!
menino, amei isso, '-'
ResponderExcluirbeautiful words!
Poet of London. I like it! KK-
Muito bonito!
ResponderExcluirMoving on!
Foi mal ai que o autor é meu irmão gêmeo *.*
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